Mais um longo período se passou até que eu retornasse para dizer alguma coisa. Nesse último ano eu fui tomada por uma apatia como nunca antes em toda a minha vida e foi difícil ter disposição para fazer até as coisas mais básicas e triviais.
Por outro lado, eu passei por uma fase de mudança interior muito importante também, onde muitas coisas passaram ou voltaram a fazer sentido e outras se tornaram totalmente banais e eu as deixei ir.
Acho que cheguei naquele ponto da vida em que fazemos as pazes com nós mesmos e a vida fica mais leve. No último ano eu tenho respeitado muito quem eu sou e lapidado muito quem eu quero ser, afinal a evolução é eterna e sempre há o que consertar ou melhorar.
Uma das coisas que hoje não faz mais sentido pra mim é o desânimo causado pela sensação de estar sempre falando sozinha, afinal ninguém se interessa mais por ler nada na internet nos dias de hoje, mas eu percebi que eu nunca escrevi pra ninguém, sempre foi pra mim.
A escrita sempre foi algo precioso pra mim e a minha forma mais pura e profunda de me conectar comigo mesma. Recentemente eu tive um choque de realidade ao perceber que não apenas estava com dificuldade de escrever à mão, como estava com uma escrita digital pífia e descuidada, justamente pela ânsia de ser concisa e rápida para me adequar à essa realidade em que tudo é curto e dura segundos.
Eu, que sempre me destaquei pela minha escrita impecável, me vi cometendo erros básicos pelo simples fato de escrever rápido demais e não revisar o que escrevi. Isso me acendeu um alerta preocupante e a partir disso a minha reflexão sobre a minha vida foi profunda.
Eu não quero me adequar a nada perdendo minha essência e habilidades que sempre foram características muito pontuais minhas e pensando nessa questão de adequação, eu tive uma grande epifania sobre tudo e tudo mudou dentro de mim.
Eu percebi que um dos grandes responsáveis pela maioria das minhas frustrações era esse desejo de me adequar, de superar expectativas alheias, de estar sempre bem diante da opinião alheia.
Eu não preciso disso.
Eu não desejo mais isso.
Eu decidi respeitar quem eu sou: a pessoa dos textões, dos livrões, das antiguidades, dos assuntos que ninguém se interessa, das divagações no meio da madrugada e de tudo que me faz amar ser quem eu sou. Essa sou eu e eu não pretendo me reduzir pra caber no espaço de outra pessoa nunca mais na minha vida.
Acho que cheguei naquele ponto da vida em que fazemos as pazes com nós mesmos e a vida fica mais leve. No último ano eu tenho respeitado muito quem eu sou e lapidado muito quem eu quero ser, afinal a evolução é eterna e sempre há o que consertar ou melhorar.
Uma das coisas que hoje não faz mais sentido pra mim é o desânimo causado pela sensação de estar sempre falando sozinha, afinal ninguém se interessa mais por ler nada na internet nos dias de hoje, mas eu percebi que eu nunca escrevi pra ninguém, sempre foi pra mim.
A escrita sempre foi algo precioso pra mim e a minha forma mais pura e profunda de me conectar comigo mesma. Recentemente eu tive um choque de realidade ao perceber que não apenas estava com dificuldade de escrever à mão, como estava com uma escrita digital pífia e descuidada, justamente pela ânsia de ser concisa e rápida para me adequar à essa realidade em que tudo é curto e dura segundos.
Eu, que sempre me destaquei pela minha escrita impecável, me vi cometendo erros básicos pelo simples fato de escrever rápido demais e não revisar o que escrevi. Isso me acendeu um alerta preocupante e a partir disso a minha reflexão sobre a minha vida foi profunda.
Eu não quero me adequar a nada perdendo minha essência e habilidades que sempre foram características muito pontuais minhas e pensando nessa questão de adequação, eu tive uma grande epifania sobre tudo e tudo mudou dentro de mim.
Eu percebi que um dos grandes responsáveis pela maioria das minhas frustrações era esse desejo de me adequar, de superar expectativas alheias, de estar sempre bem diante da opinião alheia.
Eu não preciso disso.
Eu não desejo mais isso.
Eu decidi respeitar quem eu sou: a pessoa dos textões, dos livrões, das antiguidades, dos assuntos que ninguém se interessa, das divagações no meio da madrugada e de tudo que me faz amar ser quem eu sou. Essa sou eu e eu não pretendo me reduzir pra caber no espaço de outra pessoa nunca mais na minha vida.
E sim, estou de volta ♥
Fico feliz que esteja de volta ♥ Seu blog sempre foi um cantinho cheio de aconchego, e não há nada como sermos nós mesmas e levarmos a vida com leveza! Muita sorte para você nesta nova fase da sua vida!
ResponderExcluirUm abraço,
Larissa
Muito obrigada pelo carinho, Lari ♥
ExcluirQuanta paz senti ao entrar aqui e ler esse texto! Ainda mais pelo fato de eu estar sentindo exatamente o mesmo. A apatia, por anos, em relação a muitas coisas da vida (e do mundo dos blogs), a sensação de falar sozinha e principalmente sobre a escrita.
ResponderExcluirEu sempre fui do textão. Aliás, quando eu ainda tinha o blog Vida Minimalista, era assim que me expressava e tinha meu público que gostava de me acompanhar, justamente por causa dos longos textos reflexivos. Escrevia como um despejo, a revisão era uma rápida passada de olho pelo texto só pra verificar se fazia sentido ou se havia deixado algum erro ortográfico pra trás. E hoje, pra minha surpresa, me sinto meio amarrada pra voltar a escrever no meu blog. Penso demais, me pergunto se será útil pra alguém, e quando me dou conta, desisto de escrever. Quantas e quantas vezes apaguei o post em vez de clicar em publicar, por achar que não seria tão relevante assim...
Acho que você me estimulou a simplesmente escrever e publicar, como antigamente. Saudades dos blogs pessoais, sem muita visão de marketing e estratégias...
Que voltem os nossos longos textos, bem escritos, e não reduzidos pra caberem em um post de instagram. Sou do time do textão e me juntarei a você. Agora me animei, obrigada por isso! Voltarei com o camilecarvalho.com <3
Fico imensamente feliz por ter inspirado de alguma forma ♥
ExcluirEssa é a magia da escrita: podermos escrever para nós, para os outros e para ninguém também! Nem tudo precisa fazer sentido para todo mundo, nem tudo precisar seguir uma métrica, ter um objetivo... Podemos apenas escrever por escrever e é disso que eu sinto falta! De despejar minhas ideias sem grandes pretensões e sem a preocupação de ter que me importar com números.
Tenho me sentido bastante saudosista. Sinto saudades da época em que fazíamos as coisas pelo prazer de fazê-las e não para se enquadrar no algoritmo de uma rede social.
E eu estou disposta à resgatar isso. Não importa que eu fale pra uma, duas pessoas ou mesmo pra ninguém, mas eu quero resgatar aquele prazer de apenas escrever e de compartilhar coisas sem qualquer intenção.
Já estou ansiosa pelo seu retorno ♥